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Calendário Sacro Profano

FEVEREIRO

Do crescente por diante,

Vides podes enxertar

E por todo o minguante

Faze muito por podar.

 

 

Mês das purificações, introduzido no calendário pelo segundo Rei de Roma, Numa Pompílio. O seu nome deriva do verbo februare, purificar pelo fogo, e de februa, denominação dos sacrifícios expiatórios oferecidos sobre os túmulos para aplacar os manes.

Anexins

 

Água de Fevereiro mata o onzeneiro

Aí vem meu irmão Março que fará o que eu não faço

Ao Fevereiro e ao rapaz perdoa-se quanto faz, contanto que o Fevereiro não seja secalhão (ou Verão), nem o rapaz ladrão

Aveia de Fevereiro enche o celeiro

A caça da ria em Fevereiro caga para o espingardeiro

A castanha e o besugo em Fevereiro não têm sumo

Chuva de Fevereiro vale por estrume

Em Fevereiro cada sulco um regueiro

Em Fevereiro chuva, em Agosto uva

Em Fevereiro entra o sol em cada regueiro

Em Fevereiro neve e frio, é de esperar ardor no estio

Fevereiro afoga a mãe no ribeiro

Fevereiro coxo em seus dias vinte e oito

Fevereiro, febras de frio e não de linho

Fevereiro grãozeiro

Fevereiro o mais curto mês e menos cortês

Fevereiro trocou dois dias por uma tijela de papas

Fevereiro couveiro (ou ricoqueiro) faz a perdiz ao poleiro; Março três ou quatro; Abril cheio está o covil; Maio pio, pio pelo mato; Junho como um punho; em Agosto as tomarás a coso

Fevereiro enganou a mãe ao soalheiro

Fevereiro quente traz o diabo no ventre

Fevereiro anda tudo sem dinheiro

Fevereiro namoradeiro

Fevereiro faz dia e logo Santa Maria

Lá vem Fevereiro que leva a ovelha e o carneiro

Neve de Fevereiro, presságio de mau celeiro

Neve que em Fevereiro cai das serras, poupa um carro de estrume às vossas terras

Para parte de Fevereiro guarda lenha

Pelo Entrudo cartaxo (= ave) penudo

Quando não chove em Fevereiro não há bom prado nem bom centeio

Quando não chove em Fevereiro, nem bom pão nem bom lameiro

Quando não chove em Fevereiro, não há bom prado nem bom palheiro (ou centeio)

Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado, nem bom lameiro, nem bom corno no carneiro

Quer no começo quer no fundo em Fevereiro vem o Entrudo

Vai-te embora Fevereiro que me não deixaste nenhum cordeiro

1 Kalendae Februariae

 

Vigília da Purificação de Nossa Senhora. O Domingo Gordo, ou de Quinquagésima (terceiro do tempo septuagesimal), precede o primeiro da Quaresma, sendo o sétimo (ou 49º dia) antes da Páscoa (cai entre 1 de Fevereiro e 7 de Março). Este domingo foi denominado “Domenica ad carnes levanda” (domingo da supressão da carne) por São Gregório Magno. Os celtas celebravam o Imbolc (Oimelc), assinalando o início da Primavera. Em Roma festejava-se a deusa Concordia.

 

Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir (calendário litúrgico antigo) / Beatas Maria Ana Vaillot e Odile Baumgarten, virgens e mártires (Congregação da Missão) / São Severo, bispo e mártir / São Sigiberto

 

2 A. d. IIII Nonas Februarias

 

A Candelária, sucedâneo cristão do Imbolc celta (festival de Brigit, cristianizada como Santa Brígida), das Thesmophoria gregas (assinalando o regresso de Perséfone do submundo) e da festa latina em honra de Juno, é uma das mais antigas festividades do calendário litúrgico Romano. No séc. IV já era celebrada em Jerusalém, a 14 de Fevereiro (40 dias após a Epifania). A igreja do ocidente festeja-a desde o séc. VI (543), com o título de Occursus Domini, designação que persistiu até finais da Idade Média. Assinala a conclusão do tempo de Natal e comemora a apresentação do Menino no Templo, com o sacrifício da purificação de Nossa Senhora, conforme as prescrições da Lei mosaica (sendo meninas, o Levítico determina a sua apresentação ao Sumo-sacerdote passados 80 dias sobre a data do nascimento). Celebra-se, por consequência, quarenta dias após o Natal, assinalando o final da quarentena, número de espera, de preparação, de prova e de castigo, a que se atribui enorme valor simbólico: a aliança de Noé sucede aos 40 dias do dilúvio; Moisés é chamado por Deus aos 40 anos, permanecendo 40 dias no Sinai; os hebreus infiéis erram durante 40 dias no deserto; Saúl, David e Salomão reinam 40 anos cada um; Jesus é conduzido ao Templo 40 dias após o nascimento, sai vitorioso da tentação a que é sujeito durante 40 dias, prega durante 40 meses, ressuscita após 40 horas de permanência no sepulcro e manifesta-se aos discípulos nos 40 dias que precedem a Ascensão. A Candelária também é chamada Nossa Senhora das Candeias por nela ter lugar a procissão e bênção das velas e círios, instituída pelo papa Gelásio. As velas e círios dos fiéis são benzidos antes da cerimónia, no decurso da qual o sacerdote invoca a luz (Simeão exclamou vendo Jesus no templo: "Luz dos Gentios" = Lucas, II, 26) e a protecção para todos os portadores (cf. frei Francisco de Jesus Maria Sarmento, Directivas sacras das ecclesiasticas cerimonias da benção e procissão das candeias, Lisboa, 1794). Tais velas tornam-se, desse modo, um excelente profilático contra tempestades, colocando-se também nas mãos dos moribundos. Esta festa, também conhecida sob os títulos de Nossa Senhora da Oliveira e de Nossa Senhora da Purificação, foi dia santo de guarda até à Reforma de Pio X (1903-1914). Julga-se ter sido a primeira festividade em honra de Maria celebrada em Portugal.

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Anexins

Quando as candeias choram está o Inverno fora, quando as candeias riem está o Inverno para vir; Se a Senhora da Luz chorar está o Inverno a acabar, se a Senhora da Luz rir está o Inverno para vir; Se a Candelária rir está o Inverno para vir, se chora está o Inverno fora; Em Fevereiro, se a Candelária chora está o inverno fora se a Candelária rir está o inverno para vir; Candelária a rir, Inverno para vir, Candelária a chorar, Verão a chegar; Tanta chuva pelas candeias tantas abelhas para as colmeias; Quando não chove pela Sra. das Candeias, mal para as colmeias; Quem jejuar ao Candeeiro, jejua um ano inteiro; Candelária chovida à candeia dá vida.

 

Purificação de N. Senhora (calendário litúrgico antigo) ou Apresentação do Senhor no Templo (actual calendário litúrgico)/ Santa Brígida, mártir / Santa Catarina de Ricci / Santa Joana de Lestonnac

 

3 A. d. III Nonas Februarias

 

Em Portugal, as folias do Entrudo, iniciadas em 6 de Janeiro, têm o seu clímax no terceiro dos chamados Dias Gordos. O Entrudo, Intróito ou Carnaval (de carnelevare = retirar ou desviar a carne, donde carnevale = adeus à carne) é uma festividade cíclica que enraíza em cerimónias purificatórias e propiciatórias do despertar da vida vegetal no início da Primavera, i. e., do ano agrário.

 

São Brás, bispo e mártir / Beato Estêvão Bellesini, presbítero (Ordem Agostiniana) / Santo Ansgário, bispo (Ordem Beneditina) (actual calendário litúrgico) / Santa Claudina Thévenet

 

4 Pridie Nonas Februarias

 

O tempo da Quaresma, período de penitência, jejum e abstinência como preparação para a celebração dos mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, tem início na quarta-feira de Cinzas (feria quarta cinerum ou caput jejunii, que precede o primeiro domingo da Quaresma), sucedendo às licenciosidades do Entrudo e terminando na missa da Ceia do Senhor, exclusive. É constituído por sete domingos, referidos na cantilena: “Ana, Magana, Rebeca, Susana, Lázaro, Ramos, na Páscoa estamos”.

 

São João de Brito, presbítero e mártir (padroeiro das Missões)/ Santa Verónica (fanqueiros e fiandeiros) / Santo André Corsini (calendário litúrgico antigo) / São José de Leonissa (Ordem dos Franciscanos Capuchinhos) / Santa Joana de França / Santa Catarina de Ricci, virgem (Ordem Dominicana) (actual calendário litúrgico) / Beata Maria de Matias (Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue)

 

5 Nonae Februariae

 

Santa Águeda ou Ágata, virgem e mártir

 

6 A. d. VIII Idus Februarias

 

Santíssima Coroa de Espinhos de N. Sr. Jesus Cristo (sexta-feira, após quarta-feira de Cinzas) Termo do Tempo de Septuagésima / São Tito, beato de Creta (calendário litúrgico antigo) / Santa Doroteia (calendário litúrgico antigo) / São Paulo Miki e companheiros, mártires do Japão (actual calendário litúrgico)

 

7 A. d. VII Idus Februarias

 

Dia quartã

 

Cinco Chagas de Cristo / São Teodoro / São Romualdo, abade / São Ricardo de Luca

 

8 A. d. VI Idus Februarias

 

O primeiro domingo de Quaresma, também denominado de Quadragésima, 6º (ou 42º dia) antes da Páscoa, cai entre 8 de Fevereiro e 14 de Março. Desde o século IV é costume os cristãos prepararem-se para a Páscoa com um jejum de quarenta dias (quadragesima [dies], i. e., a Quaresma) a começar seis semanas antes da festividade. Porém, como não era praxe jejuar nos domingos, restavam 36 dias, motivo por que, desde o século VI (somente desde o X no Rito romano), se inicia o jejum na quarta-feira anterior (de Cinzas ou caput jejunii = cabeça ou princípio do jejum). A primeira etapa da liturgia da Quaresma conduz os fiéis ao deserto, ali onde o próprio Jesus permaneceu solitário, em penitência e oração, exposto às tentações dos sentidos, da presunção e da riqueza.

 

Anexins

Freiras na praça, Quaresma à porta

Marinheiro que na Quaresma come pescada, ou é pobre ou é roubada

Não faltam freiras na Quaresma

O sermão e o salmão pela Quaresma têm sazão.

 

São João da Mata (calendário litúrgico antigo) / São Jerónimo Emiliano (actual calendário litúrgico) / Beata Josefina Bakhita (Filhas da Caridade Canossianas)

 

9 A. d. V Idus Februarias

 

Santa Apolónia (calendário litúrgico antigo) / São Gastão / São Cirilo de Alexandria, bispo e doutor (calendário litúrgico antigo) / São Nicéforo / São Saturnino, bispo e mártir / São Miguel Francisco Luís F. Cordeiro

 

10 A. d. IV Idus Februarias

 

Dia azíago, salvo se Júpiter estiver bem aspectado.

 

São Guilherme de Maleval (padroeiro dos armeiros) / Santa Escolástica, virgem, irmã de São Bento

 

11 A. d. III Idus Februarias

 

As Têmporas da Quaresma foram acrescentadas às três primitivas (na primeira semana depois do Pentecostes, na terceira de Setembro e na terceira do Advento) durante o século VI, constituindo três dias (quarta-feira, sexta-feira e sábado) de jejum, penitência e reconciliação. Na liturgia, tais dias são considerados férias maiores.

 

Nossa Senhora de Lourdes / São Bento de Aniano, abade (Ordem Beneditina) (calendário moderno)

 

12 Pridie Idus Februarias

 

Festival de Artemis, deusa grega da caça (chamada Diana pelos latinos).

 

Santa Eulália, mártir / Beato Reginaldo de Orléans / São Juliano / Sete Santos fundadores da Ordem dos Servitas de Nossa Senhora (calendário litúrgico antigo)

 

13 Idus Februariae

 

Em Roma festejavam-se os Parentalis e os Feralia, os espíritos dos mortos que habitavam o mundo subterrâneo. Têmporas da Quaresma.

 

Santíssimas Lança e Cravos de Nosso Senhor Jesus Cristo (6ª feira, após 1º domingo da Quaresma) / Beato João de Saxónia

 

14 A. d. Kalendas Martias

 

Santos Cirilo, monge e Metódio, bispo (actual calendário litúrgico) / São Valentim, sacerdote e mártir / São João Baptista da Conceição

 

15 A. d. XV Kalendas Martias

 

Em Roma festejavam-se as Lupercalia, em honra de Pã ou da loba que, segundo a lenda, amamentara Rómulo e Remo.

2º Domingo da Quaresma e 5º (ou 35º dia) antes da Páscoa (entre 15 de Fevereiro e 21 de Março).

 

Trasladação de Santo António / São Faustino, mártir (calendário litúrgico antigo) / São Cláudio de la Colombière (Companhia de Jesus) / São Jovito, mártir (calendário litúrgico antigo)

 

16 A. d. XIV Kalendas Martias

 

Dia azíago, salvo se Júpiter estiver bem aspectado.

 

Beato Simão de Cássia, presbítero / Santo Onésimo / Beato José Allamano, presbítero (Instituto Missionário da Consolata)

 

17 A. d. XIII Kalendas Martias

 

Em Roma festejavam-se a divindade padeira Fornax e as Quirinalia, em honra de Quirinus, deus da guerra.

 

São Marcelo / Sete Santos fundadores da Ordem dos Servitas de Nossa Senhora (actual calendário litúrgico)

 

18 A. d. XII Kalendas Martias

 

Início do mês celta de Nuin (Freixo), o qual termina a 17 de Março.

 

São Simeão, bispo e mártir (calendário litúrgico antigo) / São Teotónio, presbítero / Santa Constância / Beato João de Fiésole ou Fra Angélico (Ordem Dominicana) / Beato Francisco de Régis Clet (Congregação da Missão) / Santa Bernadette Soubirous (actual calendário litúrgico, próprio de França)/ Beato Francisco de Régis Clet (Missionário lazarista, mártir na China, em 18 de Abril de 1819)

 

19 A. d. XI Kalendas Martias

 

Dia azíago, salvo se Júpiter estiver bem aspectado.

 

São Conrado de Placência, eremita da terceira Ordem Franciscana

 

20 A. d. X Kalendas Martias

 

No primeiro Sábado da Quaresma costumava ir a cruz da freguesia de São João de Rei, com uma pessoa de cada casa ao templo de Nossa Senhora da Abadia (Amares).

 

Santíssima Mortalha de Nosso Senhor Jesus Cristo (sexta-feira) / Santa Maria, Rainha da China

 

21 A. d. IX Kalendas Martias

Início do mês hebraico de Adar, o qual termina a 20 de Março. O nono domingo antes da Páscoa cai entre 18 de Janeiro e 21 de Fevereiro, dando início ao tempo septuagesimal.

 

São Félix / São Pedro Damião, bispo e doutor da Igreja (actual calendário litúrgico)

 

22 A. d. VIII Kalendas Martias

 

O 3º domingo da Quaresma, e 4º (ou 28º dia) antes da Páscoa, cai entre 22 de Fevereiro e 28 de Março.

 

Cadeira de São Pedro, Apóstolo / São Paulo, apóstolo (calendário litúrgico antigo) / Santa Margarida de Cortona

 

23 A. d. VII Kalendas Martias

 

Em Roma festejavam-se os Terminalia, em honra de Terminus, divindade tutelar dos marcos e balizas colocadas nas extremas dos campos.

Vigília de São Matias: Festa de guarda na Ordem do Templo (cf. Regra Primitiva, § 75).

 

São Pedro Damião, bispo e doutor (calendário litúrgico antigo) / São Policarpo, bispo e mártir (actual calendário litúrgico)

 

24 A. d. VI Kalendas Martias

 

São Sérgio / São Matias (calendário litúrgico antigo)

 

Anexins

Chova água, chova dias, quem o paga é o Matias.

Dia São Matias, daí a Março cinco dias, salta da boga na cascalheira Em dia de São Matias (ou Por São Matias) começam as enxertias

Por São Matias noites iguais aos dias

 

25 A. d. V Kalendas Martias

 

Meio da Quaresma (mi-Câreme): pequena pausa de alegria na austeridade da Quaresma. Realiza-se a Serração da Velha, elemento actualmente quase extinto da cultura tradicional. Considera-se, regra geral, que o seu apogeu ocorreu entre os meados do século XVIII e os do século XIX. Pode, no entanto, presumir-se que a tradição radique em épocas mais remotas, aludindo à liturgia própria da religião da Grande Deusa ou Magna Mater, característica das comunidades agrícolas. Essa religião tinha o ciclo lunar anual por paradigma e a fertilidade por rito. À semelhança da Lua que manifesta três faces -crescente, cheia e minguante -a Grande Deusa era chamada Tríplice, sendo representada com os atributos ora de menina, ora de mãe, ora de velha (a bruxa dos contos de encantar), correspondendo estes, respectivamente, aos ciclos festivais de germinação (de Fevereiro a Maio), de floração (de Maio a Agosto) e das colheitas (de Agosto a Novembro). E tal como a Lua, que se oculta durante a transição para cada novo ciclo de fases, a Deusa Velha recolhia, em Novembro (pelo São Martinho), ao tenebroso mundo subterrâneo, aí permanecendo durante o Inverno para exercer o seu domínio sobre o reino dos mortos. A essa sua faceta se associavam malefícios que era indispensável esconjurar para assegurar a manutenção da ordem natural do cosmos. Face à longevidade excessiva protagonizada pela Velha e impeditiva da renovação cíclica de todas as coisas cujo advento, de acordo com o calendário lunar universal, coincide sempre com a primeira Lua Nova de Fevereiro, uma única solução restava: aniquilá-la à força para que a menina, isto é, a natureza renovada, pudesse novamente desabrochar. Obscurecida a memória do seu significado primordial, a dramatização do evento terá originado os divertidos folguedos realizados invariavelmente na noite de Quarta Feira da terceira semana da Quaresma. Consistiam eles, salvo variantes locais, de um cortejo pomposo, substituído, algumas vezes, por uma simples zaragata, julgamento sumário, leitura do testamento mais ou menos extenso e serração final da Velha, representada por pessoa viva, boneco de palha ou cortiço. Figuração mítica e alegórica do inverno, o reino das trevas [entre os árabes 7 dias de Inverno = dias da velha]; Arco Íris = arco da Velha = Início Primavera, Nova Aliança, Regeneração. Na Estremadura e no Minho era, outrora, costume mandar os jovens à caça dos gambozinos.

Referência literária em Gil Vicente: o “passar da serra” no Triunfo do Inverno.

 

Beatos Luís Versiglia e companheiros / São Cesário

 

26 A. d. IV Kalendas Martias

 

Meio da Quaresma: 5ª feira, entre o 3º e o 4º domingo da Quaresma.

 

São Porfírio / Santo Alexandre, mártir / São Torcato

 

27 A. d. III Kalendas Martias

 

Cinco Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo (6ª feira, após o 3º domingo de Quaresma) / São Gabriel de N. Senhora das Dores ou dell’Addolorata, religioso (calendário litúrgico antigo) / São Beldomero

 

28 Pridie Kalendas Martias (a. d. III Kalendas Martias, B, em anos bissextos)

 

O Domingo Magro ou de Sexagésima, oitavo antes da Páscoa, cai entre 25 de Janeiro e 28 de Fevereiro.

 

São Romão / Beato Daniel Brottier (Congregação do Espírito Santo) / São Reandro

 

29 Pridie Kalendas Martias

 

De quatro em quatro anos (sempre que o número do ano for divisível por quatro), o ano tem 366 dias, em vez de 365. Em 1582, o papa Gregório XIII ordenou a supressão do dia 29 de Fevereiro sempre que o ano for divisível por 100, mas não por 400. O dia adicionado intercala-se depois de 23 de Fevereiro, sendo o dia 24 celebrado como Vigília e as festas do apóstolo São Matias e seguintes (festejadas entre 24 e 28 de Fevereiro) transferidas para o dia imediato (25 a 29). Uma vez que para o martirológio do dia intercalado não existe fórmula específica, apenas é anunciada a Vigília, repetindo-se a introdução do dia anterior (sexto calendas Martii = sexto dia antes do 1º de Março), de forma que se diz duas vezes [bis] sexto calendas, etc., donde a denominação de bissexto (annus bissextus ou bissextilis)

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