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TOMAR
E O PROJECTO TEMPLÁRIO

TOMAR
23/24
Set
2017
É um lugar-comum afirmar a posição privilegiada da Ordem do Templo na geopolítica peninsular, terreno propício para o contacto com formas singulares de espiritualidade e, especialmente, com a herança do mundo antigo. O mapa do Portugal templário denota, não obstante o mutismo dos acervos documentais que ora nos são conhecidos, a preocupação da Milícia em assumir o controlo de regiões-chave, de molde a administrar um território coeso por via das respectivas qualidades intrínsecas e essenciais.
Nos tempos mediévicos o Templo foi, com efeito, um dos mais activos agentes na delineação do que é legítimo chamar-se uma geografia sagrada.
Ora, Tomar, à imagem de outras cidades consagradas, como Roma, Constantinopla ou até Lisboa, anda associada a sete colinas, como é o caso da intitulada Mata dos Sete Montes, palco dos conclaves iniciáticos dos templários e alegado refúgio para o seu enigmático tesouro. Uma tal sacralidade, sancionada pela geomorfologia, foi sendo, no decurso dos séculos, povoada por elementos edificados, que a potenciaram como o reflexo imaginal da Cidade Santa de Jerusalém, pólo teofânico conjuntamente venerado por Judeus, Cristãos e Muçulmanos.
Tomar, essa Canaã onde as figueiras, as romanzeiras e as oliveiras se dão em harmonia (Deuteronómio, VIII, 8), é um prenúncio da Alegria, da Dor e da Graça portuguesas.
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