
Monumento Mafra Virtual
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CRONOLOGIA 1711
Setembro 26 – Um alvará joanino de licença para fundação de um Convento dedicado a Santo António no distrito da Vila de Mafra constitui a certidão de nascimento do Monumento de Mafra.
1712 Finais – A divergência de opiniões sobre a escolha do local para a construção do Real Convento de Mafra, faz D. João V deslocar-se do Paço de Sintra a Mafra, para examinar o terreno, decidindo-se pelo sítio denominado da Vela, a nascente da vila e a 234 metros de altitude. Nos 18 meses iniciais da obra de desaterro são empregues mais de 5000 homens, sob a direcção do engenheiro espanhol D. Filipe António de Gavila, dos quais 500 na preparação das minas destinadas aos mil tiros diários (30 arrobas de pólvora).
1713 Janeiro 21 – Os terrenos do futuro convento são avaliados em 358.000 réis pelos louvados Capitão José Batalha Leitão e José Rodrigues Silva e, de imediato, adquiridos.
1714 Outubro 11 –Provisão do Magnânimo ao Corregedor da Comarca de Mafra para ser superintendente do Convento.
Outubro 26 – Alvará de escrivão da receita e despesa do dinheiro da obra do convento é passado a Máximo de Carvalho.
Novembro 15 – Alvará passado a António Soares de Faria para que seja tesoureiro do dinheiro aplicado a um convento que Sua Magestade manda fazer; e com assistência de seu Escrivão Máximo de Carvalho.
1715 A superintendência do pessoal ao serviço da Real Obra é entregue ao Corregedor de Torres Vedras, Dr. Leandro de Melo, o cargo de tesoureiro ao sargento-mor António Soares de Faria, o de mestre dos carpinteiros ao italiano Tadeu Luís, os de mestres de alvenéus e canteiros aos milaneses Carlos Baptista Garvo António Baptista Garvo, seu filho, e o de abegão-mor ao capitão Máximo de Carvalho.
Setembro 2 – D. João V envia instruções ao licenciado Leonardo de Melo e Faria para que este faça as escrituras de compra das propriedades onde se projecta erguer a Real Obra de Mafra e, nomeadamente do serrado pertencente ao vigário Francisco Gonçalves, adquirido por 200 mil réis.
1717 Novembro 14 – D. João V chega a Mafra, pelas 14 horas, em coche de Estado.
Novembro 16 – Bênção da cruz, que seria colocada na capela-mor do templo, na presença do rei e restante Família Real.